quinta-feira, 10 de julho de 2014

A mulher que eu virei...

     Olá, meninas!

     Para variar, estou sumida, né? Eu sempre prometo não desaparecer muito, mas acaba que a vida vai dando voltas e acabo chegando tão cansada, que fico sem ideia para escrever aqui... (mentirinha, ideias eu sempre tenho, me dá é preguiça mesmo!).

     Sumi porque a vida tem dessas reviravoltas, né? E nós, que passamos por uma meleca de uma doença, sabemos bem como ela dá essas guinadas e como elas aparecem de onde menos se espera. Pois bem, aconteceu algo assim, mas só que no meu trabalho. Onde éramos um grupo, viramos duas. E sabe o que isso me mostrou?

     Que não é que o &%$#@ do câncer me deixou algo de bom? Agora, no auge do estresse, penso que se me livrei de uma doença dessas, nada mais vai me abalar... Se no auge do diagnóstico eu aguentei de pé... O que mais pode me derrubar? Gente falsa? Trabalho demais? Falta de compromisso/comprometimento? Ah, tiro de letra. Meu cabelo já caiu, já fiquei careca, já tive a pele igual a um Chokito... Isso é café pequeno.

      Problemas sempre aparecem, a maturidade nos mostra que a forma como os encaramos é que nos diferencia dos demais.
   
     E depois desse estresse/decepção é que eu percebi que mulher que quero ser e continuar sendo:
     - aquela em que os outros podem contar/confiar
     - que trabalha no que ama e o faz da melhor forma possível
     - aquela que mesmo no meio do tsunami, consegue manter a respiração calma, mas com o foco de voltar à superfície
     - ter paz e saúde.

     E que eu continue cada vez mais aprendendo... E sabendo que a vida é isso: um eterno aprendizado. E que eu não repita de ano. :)


     Mil beijos! Saudades de vocês!